28 | Out | Dom e 01 | Nov | Qui - Concerto do CONSENSUS



28 | Out | Dom | 11h00
e 01 | Nov | Qui | 20h30


 CONCERTO DO “CONSENSUS”
dos compositores da música antiga aos compositores modernos clássicos e populares

Carolina Rosati Colepicolo - violino
Anderson de Lima – alaúde, guitarra barroca, violão
Nayara Ananda - flautas.

Além do diálogo entre a música antiga e a moderna, a música vocal e a instrumental dividem a cena nos espetáculos do grupo, criando sempre um contraponto de idéias, tão presente no ser humano como indivíduo, e no estilo barroco do século XVI e XVII. A utilização de instrumentos diversificados, como rabeca, castanholas e alaúde, proporcionam dinamismo em suas apresentações e transportam o público para ambientes e épocas diferentes da história. Esta pluralidade proporciona ao público identificação com o grupo e abarca várias idades e classes sociais. 
Consensus tem como objetivo a pesquisa e interpretação de obras de renomados compositores da música antiga como John Dowland, José Marin e Fernando Sor, e também de compositores modernos clássicos e populares, como Freddie Mercury, Cartola e Camargo Guarnieri.





Programa:

ANÔNIMO
– Venid a sospirar – “Venham comigo, pastores, suspirar de amores no verde prado”

GASPAR SANZ

– Canário – arranjo – Carolina Rosati Colepicolo

LUYS MILÁN

– Falay min Amor (villancico) – “Fala meu amor, fala-me! Se não falas, me mata.”

JOHN DOWLAND
– All ye, whom love or fortune – “Todos vós que o amor ou a fortuna os traiu, que sonham com a felicidade, mas vivem e tristeza, que a esperança sempre se adia, emprestem ouvidos e lágrimas para mim,pra cantar todo este sofrimento.”

– Come again – “Volte, doce amor que despretenciosamente me atrae. Tuas graciosidades fazem me deleitar..ver, escutar, tocar, beijar até morrer de amor!”

FREDDIE MERCURY
– Love of my life – arranjo – Anderson de Lima

ANÔNIMO
– Ah! Marilia que tormento (colonial brasileiro) 

CAMARGO GUARNIERI
– Valsa nº 9

FERNANDO SOR
– Cesa de atormentarme – “Pára de me atormentar, memória do tempo que fui feliz! Ainda seria feliz agora, se pudesse esquecer daquelas alegrias.”
– Muchacha, y la vergüenza
“ – Menina, cadê sua vergonha?
– As baratas comeram...
– Você está mentindo menina, porque as baratas não têm dentes!”
– Si dices que mis ojos – “Se você diz que os meus olhos te fazem morrer, confessa isso, e assim te verei, porque sinto o mesmo quando te vejo.”

JOSÉ MARIN
– Canta Jilguerillo – “Canta passarinho, ternas suavidades enquanto voa pelo ar; em tristes acentos troca seus pesares por doces ecos. / Clarín que levanta cedo ao amanhecer, enquanto vem a aurora, cumprimentando com sua voz os riachos e os vales. / O velho Sol, ardente goza da aura suave, onde se misturam sem um temer seu oposto, e se abraçam.”
– Qué dulcemente suena – “Docemente soa a teorba entre os verdes salgueiros invejando as aves, e principalmente o rouxinol. / Seus rodeios são suspiros e estabelecem seus compassos, que em seu triste destino, são o alívio para a morte. / No silêncio mudo, passou a maior parte de sua vida, discreto, queixando-se tarde. / Suspende o canto triste, oh! Macio rouxinol, pois os louros só se fazem para os covardes.”
Si quieres dar Marica – “Se você quer que tudo dê certo, Marica: fale menos e me ame mais! 

Anônimo
- Jigg – arranjo – Carolina Rosati Colepicolo



O CONSENSUS
Formado em 2011, por Carolina Rosati Colepicolo, Anderson de Lima e Nayara Ananda, Consensus começou a desenvolver seu trabalho no núcleo de música antiga da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo) onde seus integrantes aprimoram seu estudo. Utilizando réplicas de instrumentos originais antigos e documentos históricos, como manuscritos de partituras e tratados teóricos, o grupo se dedica a pesquisa e interpretação de uma gama variada de estilos e épocas, abrangendo o repertório do século XVI ao XXI.
Os integrantes do grupo obtiveram sua formação teórica e prática em diferentes escolas de música do Brasil, como a Escola Municipal de Música de São Paulo, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), e também sempre realizam cursos, workshops e festivais de forma a ampliar sua formação e experiência artísticas.
Desta forma, realizam diversos master classes com importantes artistas brasileiros da música antiga, como Luis Otavio Santos, Guilherme de Camargo, Cesar Villavicêncio, Tereza Saghaard e Marilia Vargas, e com grandes nomes internacionais, como Manuela Custer, Giorgio Fava (violino), Ivano Zanenghi, Kathryn Hartgrove, da “Georgia State University”, Murray Schafer, do Canadá, Paul Leenhouts, da Holanda, Dolores Costoyas, da Argentina e Hopkinson Smith, da “Schola Cantorum Brasiliensis”, na Suíça.
Com outras formações, como o grupo “Los Impossibles” e a orquestra “Arte Barroca”, já conseguiram editais como SESI – série de concertos realizados em unidades no interior de São Paulo – e o ProAc, com o projeto de Circulação aprovado em 2010.
A versatilidade dos músicos possibilita uma combinação diversificada dos instrumentos dos quais dispõem - alaúde, guitarra barroca, violão, violino barroco, flauta doce, percussão e canto – unindo o mundo antigo e o contemporâneo. Para tanto, o trabalho de composição de arranjos das músicas antigas e modernas está sempre presente para Consensus, assim tendo uma busca constante por novos repertórios, audição de obras e contato com outros grupos atuantes na área.
Outro aspecto importante é a pesquisa e divulgação do repertório do período colonial brasileiro, que abarca grandes nomes da nossa música como André da Silva Gomes e Lobo de Mesquita. É neste repertório que encontramos características iniciais de nossa música brasileira atual.

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